De 10 a 12 de novembro de 2016 aconteceu em Angra dos Reis / RJ, o II Congresso de Diversidade Cultural de Angra dos Reis organizado pelo IEAR / UFF (Instituto de Educação de Angra dos Reis da Universidade Federal Fluminense).
O objetivo deste congresso foi proporcionar um espaço de discussão e formação aos diferentes sujeitos que atuam no campo da diversidade cultural e da educação, possibilitando o diálogo intercultural por meio da participação efetiva desses sujeitos na construção de políticas públicas para Angra dos Reis.
O tema foi: Protagonismos e participações juvenis na contemporaneidade.
A abertura do congresso, no dia 10, foi na Casa Larangeiras, no Centro de Angra. Foi feita a leitura das entidades, instituições, povoados, ONGs, secretarias e sindicatos, responsáveis pela organização.
O primeiro a fazer o uso da palavra foi o professor Augusto, diretor da UFF Angra.
Depois foi feita duas homenagens: uma para a comunidade quilombola e outra para os indígenas guaranis:
QUILOMBOLAS: "Fico muito emocionada em ver que quatro pessoas do meu povo conseguirem entrar na universidade."
INDÍGENA GUARANI: Representados pelo professor guarani, Algemiro Karai Mirim, falou da luta do cacique João (falecido recentemente aos 104 anos de idade). Vindos de Santa Catarina no final do ano de 1987, lutou para demarcar a terra.
Depois houve a composição da mesa:
=> Graduanda Edyele Carolina Araújo Rosa;
=> Professor Paulo Carrano (UFF);
=> Luna Luisa (Ocupação Escolas de Angra);
=> Fabiana Ramos (Comunidade Quilombola Santa Rita do Bracuhy).
Destaquei algumas frases:
"Queremos trabalhar a história do jongo, do jongueiro." (Fabiana Ramos)
"Ter a consciência de que o nosso território é sagrado é respeitar esse território. Temos que conversar / dialogar. Temos que aprender a respeitar a cultura do outro." (Fabiana Ramos)
"Eu acredito na juventude." (Fabiana Ramos)
"Nós temos um déficit de 1.700.000 de alunos no Ensino Médio." (Paulo Carrano)
"Três eixos para se ter cidadania: ser formalmente integrado, participar da democracia e ter noções dos valores democráticos. " (Paulo Carrano)
"Roberto da Matta dizia: 'No Brasil não há racismo, desde que o negro saiba o seu lugar." (Paulo Carrano)
Em seguida foi aberta para a fala do público e encerrando houve apresentação do Jongo da Vila Histórica de Mambucaba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário