Pós-punk
Paralelamente a New Wave, o pós-punk
desenvolvia-se como uma consequência natural do punk rock. De certa
forma, o movimento estava preso ao punk rock. Apesar de alguns virem um
intercâmbio com a New Wave, o pós-punk foi tipicamente mais desafiador e
artístico. Misturavam o experimentalismo das vanguardas artísticas,
sons eletrônicos, e letras amargas e obscuras, com toda aquela atitude e
frustração presente no punk rock. Alguns categorizam o pós-punk como a
mistura da sensibilidade artística e musical do rock progressivo, com a
simplicidade e a proposital falta de técnicas e profissionalismo dos
punks. De fato não existe um padrão exato que caracterize o gênero,
devido a liberdade musical que lhes foi concedido, porém há algumas
semelhanças marcantes entre as bandas, como a bateria seca e militar, e o
fato do baixo se tornar um instrumento de mais destaque, ao contrário
da guitarra que é deixada de fundo.
O movimento foi efetivamente iniciado
com as estréias das bandas Public Image Ltd., Psychedelic Furs e Joy
Division. Logo se juntariam Siouxsie & the Banshees, The Fall, Pere
Ubu, Suicide, Talking Heads, Gang of Four, Bauhaus, The Cure, Echo &
the Bunnymen e The Smiths. Predominantemente um fenômeno britânico, o
sub-gênero seguiu nos anos oitenta com uma maior exposição comercial no
Reino Unido e no exterior, mas a banda mais bem sucedida a emergir da
era pós-punk foram os irlandeses do U2, que até o final daquela década
se tornariam uma das maiores bandas no mundo, trocando o pós-punk pelo
pop rock.
No Brasil, bandas como Legião Urbana
(na música A Dança, por exemplo) e Titãs (e o álbum Cabeça Dinossauro)
começaram suas carreiras muito influenciados pelo Pós-Punk. Mas com o
passar do tempo ambos foram se convertendo para um estilo de música mais
popular.
Fonte: Wikipedia.
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