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quinta-feira, 13 de abril de 2017

Exposição "Arte e cultura dos povos indígenas", em Angra dos Reis / RJ.

Exposição: 
ARTE E CULTURA DOS 
POVOS INDÍGENAS.

De 11 a 30 de abril de 2017.
 
Casas Larangeiras, no Centro de Angra.


Entrada franca.

O projeto TEMPIAPO JOUPIVE (fazer artesanato juntos, tradução a grosso modo) foi uma proposta cultural e de geração de renda com parceria de duas ONGS: AFRO-BRASILEIRA e ONG IVA, com patrocínio do PROGRAMA LUZ SOLIDÁRIA da ENEL.
Levou para a aldeia SAPUKAI em Angra dos Reis – RJ, noções de empreendedorismo e ideias para divulgar sua produção cultural.
 
Habitantes seculares das margens do rio Araguaia nos estados de Goiás, Tocantins e Mato Grosso, os Karajá têm uma longa convivência com a Sociedade Nacional, o que, no entanto, não os impediu de manter costumes tradicionais do grupo como: a língua nativa, as bonecas de cerâmica, as pescarias familiares, os rituais como a Festa de Aruanã e da Casa Grande (Hetohoky), os enfeites plumários, a cestaria e artesanato em madeira e as pinturas corporais, como os característicos dois círculos na face.
Ao mesmo tempo, buscam a convivência temporária nas cidades para adquirir meios de reivindicar seus direitos territoriais, o acesso à saúde, educação bilingue, entre outros.

Os Maxakalí, enfrentam hoje o grande desafio de superarem as dificuldades decorrentes de sucessivas administrações autoritárias, o que se tem refletido nos graves problemas de embriaguês, desajustes sociais e marginalização econômica.
A forma de luta adotada pelo grupo tem sido a de opor resistência sistemática a casamentos interétnicos e a mudanças na organização social e no seu universo cultural, optando pela entropia e isolamento como ordenadores das suas relações interétnicas.
Localização: Os vários grupos Maxakalí ocupavam uma área compreendida entre os rios Pardo e o Doce, correspondente ao sudeste da Bahia, o nordeste de Minas Gerais e o norte do Espírito Santo.
Os remanescentes desses grupos, conhecidos por Maxakalí nos dias atuais, vivem em duas áreas indígenas - Água Boa e Pradinho - hoje unificadas na Terra Indígena Maxakalí, no município de Bertópolis, cabeceiras do rio Umburanas, vale do Mucuri, no nordeste de Minas Gerais.

GUARANI – ARTESANATO
Os Guarani são conhecidos por distintos nomes: Chiripá, Kainguá, Monteses, Baticola, Apyteré, Tembekuá, entre outros. No entanto, sua autodenominação é Avá, que significa, em Guarani, “pessoa”.
Este povo vive em um território que compreende regiões no Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina e se diferencia internamente em diversos grupos muito semelhantes entre si, nos aspectos fundamentais de sua cultura e organizações sociopolíticas, porém, diferentes no modo de falar a língua guarani, de praticar sua religião e distintos no que diz respeito às tecnologias que aplicam na relação com o meio ambiente.
Tais diferenças, que podem ser consideradas pequenas do ponto de vista do não indígena, cumprem o papel de marcadores étnicos, distinguindo comunidades políticas exclusivas. Esses grupos reconhecem a origem e proximidade histórica, linguística e cultural e, ao mesmo tempo, diferenciam-se entre si como forma de manter suas organizações sociopolíticas e econômicas.
Localização: MS, PR, RS, SC, SP, RJ, ES, PA, TO. Argentina, Bolívia, Paraguai.

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