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domingo, 19 de agosto de 2018

Obra Prima Capoeira realizou o 12º Sábado Diferente.

Durante todo o dia de sábado, o grupo Obra Prima Capoeira realizou o 12º Sábado Diferente no Centro Histórico de Paraty, na Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro, que teve como o tema o combate a pedofilia. 
O grupo OPC é de Angra dos Reis, mas a 12º edição do Sábado Diferente ultrapassou o limite do município de Angra para levar essa campanha de conscientização num local onde turistas de vários lugares do Brasil e do mundo visitam. 
O ônibus saiu de Angra por volta das 06h da manhã do bairro Monsuaba, depois passou por outros pontos do município para o embarque de mais alunos capoeiristas e convidados. Depois o destino foi Paraty. 
Chegamos por volta das 08h30min, na Rua Roberto Silveira, a rua de entrada a cidade. Desembarcamos. O organizador do evento, Professor Leandro Barros (na capoeira, professor Mandíbula) passou instruções aos presentes. 
Logo depois, chegou a Guarda Municipal de Paraty, que apoiou o evento, fazendo a segurança no trânsito, onde os capoeiristas fizeram o arrastão consciente, na qual saíram desde a entrada da cidade até o Largo Santa Rita, passando por diversos pontos do Centro, cantando e fazendo barulho contra a pedofilia. O refrão da cantiga é o seguinte: "Pedofilia, é covardia, É ruim pra mim e para ti. A capoeira, hoje ensina, vamos combater isso por aí." A caminhada contou com participação dos pais dos alunos capoeiristas, turistas que visitavam a localidade, capoeiristas de outros grupos da Costa Verde e também das sambadeiras de Bimba. 
Chegando ao Largo Santa Rita, onde fica a Igreja Santa Rita de Cássia e também o Museu de Arte Sacra, teve-se início ao aulão. Em seguida, houve palestra sobre a pedofilia, muita roda de capoeira e também apresentação das sambadeiras de Bimba.
De repente, a maré começa a encher e o Centro Histórico é invadido pela água do mar. O Centro Histórico de Paraty foi construído propositalmente desta forma pois, na época, não existia rede de esgoto, então a água do mar entrava para lavar as ruas, porque o esgoto era jogado nas ruas.  
No término do evento, algumas pessoas passearam pelo Centro Histórico na qual podemos conhecer os casarões, as igrejas históricas e visitar o museu sacro, praças, etc.
Para encerrar o dia, tivemos uma encenação com o Anderson, que, na verdade, foi uma aula de História sobre Paraty e o período da escravidão. 

Confira nas imagens:






FOTOS: Thiago de Morais.










 































 

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