Fotos, texto e imagens: Thiago de Morais (TMN).
Um grupo de cerca de 50 professores visitaram a Aldeia Guarani Sapukai, no bairro Bracuhy, em Angra dos Reis, na Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro, na sexta-feira, dia 16 de setembro de 2016. A visita fez parte da atividade do Curso História e Cultura dos Povos Indígenas nas escolas, organizado por Norielem de Jesus Martins e Roselea Aparecida dos Santos Oliveira, através da Prefeitura de Angra.
O ponto de encontro foi na Secretaria de Educação do município, ás 07h30min, para embarcarmos ao nosso destino.
Já no Bracuhy, o ônibus da UFF (Universidade Federal Fluminense) nos deixa, pois não há mais possibilidade de avançar com o veículo. Tivemos que caminhar por cerca de 30 minutos em estrada de barro.
Primeiramente, visitamos a escola indígena que faz parte do Governo do Estado do Rio de Janeiro, na qual ouvimos a fala do professor guarani, Algemiro, que nos contou a história do falecido cacique da aldeia, na qual tinha 103 anos de idade. Alguns professores da instituição também fizeram a fala. No local, tinha uma fábrica de papel, que hoje está abandonado e pertende a FUNAI (Fundação Nacional do Índio). Em seguida, alguns visitantes fizeram perguntas ao professor guarani.
Primeiramente, visitamos a escola indígena que faz parte do Governo do Estado do Rio de Janeiro, na qual ouvimos a fala do professor guarani, Algemiro, que nos contou a história do falecido cacique da aldeia, na qual tinha 103 anos de idade. Alguns professores da instituição também fizeram a fala. No local, tinha uma fábrica de papel, que hoje está abandonado e pertende a FUNAI (Fundação Nacional do Índio). Em seguida, alguns visitantes fizeram perguntas ao professor guarani.
Seguindo a programação, caminhamos mais um pouco, e no percurso, o professor Algemiro contou umas piadinhas de indígenas para descontrair. Chegamos ao Centro da Aldeia Guarani Sapukai, na qual é o espaço coletivo deles, onde se encontra os artesanatos para venda e a casa de reza, na qual foi feita uma apresentação musical indígena para os visitantes.
O que pude observar é que o povo em geral tem que desconstruir a ideia de que os indígenas tem que estar nus, pintados, que vivem em ocas... Os que vivem nessa aldeia não são assim. São completamente diferentes do que é ensinado pra gente nas escolas. Os indígenas guaranis dessa aldeia, usam roupas de marca, não vivem em ocas, vivem em casas de pau-a-pique, são modernos, possuem celulares, usam brincos, piercings, cabelos feitinhos com gel, usam bonés, andam calçados, jogam bola.
O texto da minha vivência na aldeia será publicado, em breve, após o fim do módulo do curso.
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